- S -
Saco de Propostas e Informações ou Saco das Proposições - Bolsa que circula durante uma Sessão, para receber propostas, indicações e outras solicitações, que fazem os membros da Loja.
Sagração de Templo Maçônico – É a primeira “cerimônia” que se realiza em Templo, para torná-lo em condições de nele se realizar qualquer outra cerimônia Ritualística.
Sala dos Passos Perdidos – Assim é chamada a “sala de espera dos Templos”.
Salário – Em Maçonaria chama-se à concessão de um novo Grau, concedido ao Maçom, que recebeu todas as instruções do Grau em que está.
Salomão – Rei da Judéia, que por “Ordem Divina”, construiu o Magnífico Templo em honra a JEOVÁ, “Deus dos Judeus”.
Sandália – Calçado modesto composto de sola e correias, com que um profano se apresenta para a sua Iniciação Maçônica.
Sangria – Prova Simbólica, através da qual se ensina ao recipiendário a ajudar seus Irmãos, derramando para isso seu próprio sangue, se for necessário.
Santos dos Santos – Lugar no Oriente dos Templos, onde nas cerimônias dos Graus Inefáveis, é colocada a “Arca da Aliança”. (Ver Sanctus-Sanctorum).
São João Batista – Padroeiro do Rito Escocês Antigo e Aceito.
São João Esmoler – Canonizado como São João de Jerusalém, é tido como padroeiro do Rito Adonhiramita.
Sanção – Sinal de aprovação, que se dá em Loja.
Sanctus-Sanctorum – Santo dos Santos, o lugar mais sagrado dos Templos Antigos, é onde os Israelitas guardaram a “Arca da Aliança”. Aparece nos Graus de
Perfeição do R\E\A\A\.
Santuário - Consciência.
Saudação Maçônica – É o Sinal que os Irmãos fazem ao entrar em Loja.
Schiboleth – Palavra hebraica, que significa “espiga de milho”.
Segredo Maçônico – São os conhecimentos passados ao Maçom, durante a sua carreira na Ordem, que só podem ser transmitidos a um bom Irmão.
Selo – É um selo com características de um Corpo Maçônico, aplicável em documentos como prova de que o valor da taxa correspondente fora paga. (Ver Timbre).
Sempe -Vivas – Flor tida como símbolo, da recompensa e da probidade.
Sentenças Morais – Frases colocadas nas “Câmaras de Reflexão”, para predisporem o espírito do Candidato à meditação.
Serpente - Símbolo da astúcia e da sabedoria, aparece no Grau “25” do R\E\A\A\, que leva o nome de “Cavaleiro da Serpente de Bronze”. Na Bíblia é citada no episódio na fuga do Egito, a serpente ardente, que com seu veneno, matavam muitos hebreus; mas foram elas, que ensinaram a “Moisés” como curar muitos que foram mordidos por elas. Combate, bom gênio.
Sessões – Reuniões que os Corpos Maçônicos realizam; nos Graus Simbólicos são classificadas de: Econômicas, Extraordinárias, Magnas e Brancas.
S:.F:.U:. - Forma tri pontuada para desejar saúde, força e união entre todos os maçons.
Shevat – É o 5º mês do calendário judaico.
Sílex – Pedra da qual se tira o fogo necessário, para a “Sagração de um Templo Maçônico”.
Simbolismo – É o conjunto dos três primeiros Graus, Aprendiz, Companheiro e Mestre, que todos os Ritos, sem exceção, devem possuir.
Símbolo – Representação, por objeto ou gravura, de uma idéia ou ação que não é revelada a todos.
Sinais – São gestos que os Maçons usam, para se reconhecerem em qualquer parte do mundo, sem falarem o mesmo idioma. (Ver Toques).
Sinal de Socorro – Sinal que só é conhecido do Mestre-Maçom, para usá-lo em caso de perigo eminente, que não pode ser negado, mesmo com risco de vida.
Sisma – Divergência entre Lojas ou Irmão, que pretendem suplantar os demais.
Sivan – É o 9º mês do calendário judaico.
Soberano Grande Comendador – Título designativo das “Funções do Chefe Máximo de um Supremo Conselho, a Alta Câmara”, que governa os Graus Filosóficos de um Rito.
Sol – Astro que obrigatoriamente, é representado na “abóbada” de um Templo, em seu Oriente, de onde emana a Luz, fonte da vida, sem o qual nada existiria, é ainda jóia de um Grão-Mestre.
Sono – Uma Loja que deixa de trabalhar, entra em estado de “sono”, isto é Adormeceu.
Sublime Capítulo – Também chamado “Sublime Capítulo Rosa Cruz”, Câmara do Rito Escocês Antigo e Aceito, que confere os Graus “15 a 18”. A localidade onde trabalha um Capítulo é denominada “Vale”. Um Capítulo, também confere os Graus “4 a 14”, quando em um Vale não há Loja de Perfeição.
Supremo Conselho – É o Órgão Superior que, governa os “Graus Filosóficos” do R\E\A\A\, ou seja, do Grau “4 ao 33”. O nome deste Órgão varia nos demais Ritos conhecidos. O lugar onde existe um Supremo Conselho, recebe a denominação de “Zênite”.
- T -
Taça da Amargura – É a taça pela qual, o neófito toma um líquido específico para lembrar-se de que a vida não é só alegria, e também, para lembrar-se que não pode ser perjuro ao compromisso que, assumiu ao ingressar na Ordem.
Tabernáculo – Tenda portátil, construída por “Moisés”, para abrigar a ARCA DA ALIANÇA, que continham as “Tábuas das Leis”, durante a caminhada pelo Sinai. A
palavra “Tabernáculo” aparece muitas vezes nos Rituais dos Graus do R\E\A\A\.
Tábua da Loja - (Ver Balaústre).
Tamuz – É o 10º mês do calendário judaico.
Tau – É a 19ª letra do alfabeto Grego, tem a forma de um “T”, que é usado invertido no Avental do Ven\ Mestre de uma Loja Simbólica.
Templário – Cavaleiro da Ordem, fundada em Jerusalém no ano 1.118, com o fim de proteger os peregrinos que iam à Cidade Santa. (Ver Jacques DeMolay).
Templo – Lugar onde se reúnem os Maçons, para os seus trabalhos. O Templo interior é o coração do homem, que deve ser trabalhado até alcançar a perfeição.
Templo de Jerusalém – Foi o único Templo dos judeus construído por “Salomão”, de 1013 a 1006 antes de J.C. (ou AC), destruído pelos caldeus em 588, reconstruído por Zorobabel em 516; e novamente destruído pelos romanos do ano 70 da nossa era (DC). Hoje, reconstruído com novas linhas, é o lugar mais “sagrado” dos judeus, muçulmanos e católicos romanos.
Templo de Salomão – Templo construído pelo Rei Salomão, para o culto ao “deus” dos israelitas. Para os Maçons o Templo é alegórico, com a representação do universo, que serve de modelo para o ensino da Simbologia Maçônica.
Tenda – Além de outras definições, é a barraca usada em campanha dos oficiais do exército em guerra, por isso, aparece muitas vezes no Grande Acampamento, símbolo principal do Grau “32” do R\E\A\A\.
Teogonia – Doutrina mística relativa aos deuses antigos, suas origens e seus atos.
Teosofia - Sabedoria divina, mas não é uma religião, e sim um conjunto de doutrinas, que pretende a total união do homem com a divindade, no movimento iniciado por Helena Blavatsky.
Ternário – Tudo o que é simbolizado pelo número três: Pai, Filho e Espírito Santo; Liberdade, Igualdade e Fraternidade; passado, presente e futuro; e, tantas outras. Em Maçonaria aparecem inúmeras vezes como: “Sabedoria, Força e Beleza”.
Terra - O quarto elemento da natureza, para os antigos, na Maçonaria, é representada pela “Caverna do Ritual de Iniciação” ao Grau “1”.
Tetragrama – Conjunto de quatro letras, para expressar a divindade sem pronunciar o seu nome. Em Maçonaria a mais usada é “IAVE”, que é a inicial da palavra hebraica “IOD”, ou seja “JEHOVAH”. Existem muitos tetragramas, como INRI, GADU e etc...(Ver URIM).
Teurgia – Movimento místico com o qual o homem colabora com Deus, para obter uma relação plena com os “espíritos celestes”, o que constitui uma espécie de magia.
Tevet – É o 4º mês do calendário judaico.
Tigre – Ferocidade, falsidade e traição.
Tishrei – É o 1º mês do calendário judaico.
Timbre – Carimbo próprio para autenticar documentos Maçônicos. Nos Graus Simbólicos, a tinta a ser usada é a de cor negra. Nos Graus Filosóficos, variam de cor conforme cada Câmara.
Toques – Sinais pelos quais os Maçons identificam a sua qualidade, bem como o Grau em que estão investidos. Os sinais são sempre seguidos por palavras que confirmam o “toque”, que por vezes são conhecidos por profanos.
Touro - Símbolo da força, nome de uma “constelação do zodíaco”. A carne bovina tornou-se uma das principais fontes da alimentação do homem, merecimento.
Trabalhos – São as ocupações dos Maçons, quando reunidos dentro dos Templos.
Traçar – Escrever ou redigir qualquer documento Maçônico.
Traje – Vestuário próprio que o Maçom usa nas várias cerimônias, que deve estar de acordo com o personagem que representa, e a época da ação. Usualmente o Maçom deve estar de terno, gravata, sapatos pretos e camisa branca.
Três – Número muito usado pelos Maçons, por representar equilíbrio, firmeza, tríade e tudo o mais que significa segurança, principalmente o triângulo eqüilátero e o “delta”, cuja presença é obrigatória nos Templos Maçônicos.
Trevas – Estado em que se acha o homem não Maçom, isto é o homem profano.
Tríade – Os três termos de um ternário; Deus, Pátria e Família; Nascer, Zenit e Ocaso; Passado, Presente e Futuro; e tantas outras.
Triângulo - Figura geométrica muito usada em Maçonaria, principalmente o triângulo eqüilátero, que é símbolo do equilíbrio. O “delta sagrado” é representado por um triângulo isóscele, unidade e triplicidade, “Deus”.
Tridente – Cetro do mitológico Netuno, terminado por três dentes. Em linguagem de Banquete Maçônico são os garfos, com que se come.
Tríplice triângulo - Trindade filosófica e geração.
Tri-pontuação – É usada em Maçonaria para abreviar palavras, e dificultar a leitura do texto por parte de profanos.
Trolha – Colher de pedreiro, considerada a mais importante ferramenta de um Mestre. Simbolicamente serve para alisar imperfeições, sendo um símbolo de fraternidade e tolerância.
Tronco de Beneficência – Caixa destinada a receber donativos, destinados a socorrer os necessitados.
Trono – Lugar situado no Oriente de um Templo, debaixo de um Docel, onde fica o Ven\Mestre de uma Loja.
Trono de Salomão – Assim é chamado à cadeira, onde tem assento o Venerável de uma Loja. Em cerimônia própria um Venerável eleito é Instalado no “Trono de Salomão”, sem o que não pode presidir Sessões, em que haja juramentos: Iniciação, Elevação e outros.
Tubalcaim – Filho do “Patriarca Lamec”, foi o inventor das artes, e quem primeiro trabalhou com metais.
Tumim – Palavra sagrada usada por “Salomão”. Nome de uma espécie de espelho decomponente de luz espiritual, do que “Salomão” se valia para analisar o valor das pedras preciosas, bem como o valor espiritual dos homens que o cercavam.
- U -
Um – É o primeiro dos números; a unidade, o princípio de todas as coisas, que não é compreendida senão pelo efeito da dualidade.
Unidade - Termo originário do latim unitas e maçonicamente designa a qualidade do que é único ou indivisível.
Urim – Palavra hebraica da qual se valia “Salomão”, para se comunicar com JEOVÁ, em suas orações.
Utensílios da mesa - Reino mineral.
- V -
Vale – Localidade onde se situa uma Loja de Perfeição, Sublime Capítulo ou outro Corpo Filosófico.
Velas – São as luzes, que se usam em cerimônias Maçônicas, determinadas pelo Ritual que se usa, variando em número e cor. Não confundir com a iluminação do Templo, que hoje é feita com lâmpadas elétricas.
Venda - Ignorância do mundo. Faixa de pano preto, com a qual são cobertos os olhos do Candidato, durante parte da cerimônia de sua Iniciação.
Venerável – É assim chamado o Ir\ eleito e Instalado, para dirigir uma Loja Simbólica.
Ver a Luz – Ser Iniciado em uma Loja Maçônica.
Verdade - A busca constante da verdade é o principal trabalho que o Maçom emprega desde a data de sua Iniciação, mas que não consegue terminá-lo e pergunta a si próprio “Onde está a verdadeira verdade?”.
Verdadeira Luz – Verdadeira Luz é a que o Maçom recebe ao ser Iniciado, que lhe é dada de modo especial. No Calendário Maçônico, se considera Ano da
Verdadeira Luz (V\L\). O calendário judaico, cujos meses são: 1º TISHREI, 2º CHESHVAN, 3º KISLEV, 4º TEVET, 5º SHEVAT, 6º ADAR, 7º NISSAN, 8º YIAR, 9º SIVAN, 10º TAMUZ, 11º AV, 12º ELUL.
Vergonha – É um sentimento humilhante para quem reconhece uma falta praticada. O Maçom não pode sentir vergonha, pois os seus atos devem ser do mais altos valores éticos e de moral.
Verde – Uma das cores usadas na decoração Maçônica, com o sentido de esperança, cor do Grau “4” do R\E\A\A\, bem como a de uma Loja de Perfeição.
Vermelho – Cor do Rito E\A\A\, por ser um Rito Monárquico. O vermelho é muito usado em Maçonaria, existindo ainda a Maçonaria azul, que é à francesa; e a
vermelha que é a escocesa, porém ambas como mesmo espírito por adotarem os “LANDMARKS” universais.
Vestido – Assim é chamado o avental, que obrigatoriamente usa o Maçom, quando está trabalhando dentro de um Templo. Para cada Grau há um Avental específico, assim como para Cargo exercido, variando conforme o Rito praticado.
Viagens – São as caminhadas feitas durante a Iniciação, para lembrar ao Candidato, que não é sem dificuldade que se adquire o dom das virtudes.
Vingança – Sentimento rancoroso que não pode ter guarida no Maçom. A vingança É mencionada no Grau “3”, e profundamente combatida no Grau “9”, ambos do R\E\A\A\.
Vinho – Bebida de baixo teor alcoólico, citado na Bíblia, que tem seu uso prescrito em Maçonaria, principalmente nos Graus “18 e 33” do R\E\A\A\. Com o vinho se faz as libações prescritas no Ritual de Banquete Ritualístico.
Violação – A violação do juramento prestado no ato da Iniciação, é o delito mais grave que pode cometer um Maçom, que deve ser castigado com a expulsão sumária da Maçonaria.
Virtude – Disposição para o bem, para o que justo e ético, é ainda a origem de sentimentos honestos e de ações corajosas.
Visitação – Um dos direitos do Maçom de visitar as Lojas do mundo todo. É um dos direitos estabelecidos pelos Landmarks da escala de Mackey.
Visitante – Irmão que eventualmente comparece aos trabalhos de uma Loja, que não a sua.
Visão – Um dos cinco sentidos do homem. Por particular uso deste sentido, o Maçom compreende os homens distanciados em si pela linguagem, religião ou nacionalidade e se aproximam de modo fraternal.
Vivat – Grito de alegria que fazem os Maçons, trabalhando no Rito Moderno e no Adonhiramita.
Vitriol – Palavra composta pelas iniciais de uma expressão latina, que quer dizer: visita o interior da terra e, retificando encontraras a pedra oculta, palavra que aparece nas “Câmaras de Reflexão”.
Viúva – Alegoricamente é a mãe de Hiram Abif, e numa alusão a falta que a morte do famoso arquiteto do Templo fez a sua mãe, os Obreiros a tomaram como a mãe de todos, e passaram a se tratar como IIr\.
Vontade – É a disposição que nos induz a levar a termo um desejo, um ideal ou uma determinação. Para o Maçom a prática do bem deve ser a maior de suas vontades.
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